Gustavo Foerster desbrava os ventos, em Fernando de Noronha | PENA

Gustavo Foerster desbrava os ventos, em Fernando de Noronha

O atleta Pena passou vários dias na ilha e conta sobre sua experiência em velejar de kitesurf nesse paraíso 


A Ilha de Fernando de Noronha já é conhecida mundialmente por suas belas paisagens, ondas fortes e tubulares, mergulhos e muitas belezas naturais. O que poucas pessoas sabem é que Noronha, também, oferece condições para o kitesurf e esporte de vento, desde que você tenha experiência e acompanhamento de barco. “A Ilha possui vento em boa parte do ano e fiquei muito surpreso com a constância das condições para o kitesurf. Mesmo já tendo viajado por todo o mundo, em busca dos melhores ventos e ondas, não imaginava que tão perto de casa eu poderia estar em um dos lugares mais incríveis que eu viria a velejar”, vibra Gustavo. 

“Como atleta e gerador de conteúdo, estou sempre em busca de novos limites, velejar em lugares remotos, ondas, descobrir novos lugares e pessoas. A Missão Noronha surgiu da expansão do Clube da Prancha que agora possui cinco bases de aulas de kitesurf no Nordeste”, relata o atleta Pena. A união de amigos como Gustavo Foerster, Jamil Farah, Hygor Villas e Ygon Maia (atleta Pena) formou uma sólida rede de apoio ao velejador, que só cresce, impulsionado pela grande atitude que esse grupo tem.

Fernando de Noronha 

“O potencial para o kite na Ilha ainda é pouco explorado, pois é um velejo bem avançado. Esse desafio me motivou, ainda mais, a entender como funciona esse esporte na região e todas as suas possibilidades. Tudo começa no pico do Air France – uma área à direita do Porto. No local, temos uma área de decolagem com vento rajado, muitas pedras ao redor, onde é preciso bastante cuidado no setup do equipamento. O velejo funciona somente com barco de apoio e velejadores com excelente autonomia. É  possível descer de downwind até as praias do Porto, Conceição, Boldró e Cacimba, sempre por fora, devido ao vento terral e rajado próximo à costa”, afirma Gustavo Foerster. 

Ainda enfatiza: “No mar de fora, temos o Pico da Praia de Caieiras – vento maral, médio a forte, com melhor hora na maré seca. Atenção com os tubarões que estão sempre na área. Melhor velejar em grupo, no início do dia. A melhor época de vento parece ser semelhante ao continente, em agosto e setembro – os melhores meses – mas segue ventando até dezembro, quando chegam as ondas”, relata o kitesurfista. 

O dia a dia de Gustavo em Fernando de Noronha tem incluído treinos, aulas e apresentação do kite para a comunidade local aprender como o esse esporte funciona na Ilha. “Agradeço, especialmente, aos locais que nos acolheram muito bem: Raimar, Noronha Roots e toda a comunidade nativa que deixa a vibe da Ilha ainda mais legal. Já são 17 dias aqui, uma vida diferente, um ritmo mais leve de um cotidiano baseado no pôr do sol, momento em que paramos só para admirar. Muita conexão com essa Ilha Vulcânica que, assim como o Hawaii, brotou de uma explosão no oceano formando paisagens e visuais que nos fazem repensar tudo o que passamos no dia a dia, no continente. O vento está presente todos os dias na Ilha e um novo horizonte se forma! O kitesurf, em Fernando de Noronha, possui uma conexão forte e será uma honra poder escrever essa história”, diz o atleta, Gustavo Foerster, sobre esse paraíso. 

Aloha !

Colaboração (texto e imagens): Gustavo Foerster.

 

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